O mundo político estremeceu após o bate-boca protagonizado por Ciro Gomes, Lula e Dilma. Como pano de fundo, as eleições do próximo ano. O pedetista acusou o ex-presidente de conspirar pelo impeachment de Dilma. A petista foi às redes e chamou o ex-ministro de mentiroso. Enfurecido, Ciro reagiu, a acusando de ser incompetente e arrogante. Lula entrou no meio da confusão e disse que a Covid pode ter afetado o cérebro de seu ex-aliado. O embate expõe uma divisão entre nomes importantes da esquerda, mas tudo dentro da estratégia de Ciro de se colocar como antipetista e atrair a simpatia dos eleitores arrependidos de Bolsonaro. Mas será que ela dará certo? Há meses que o ex-governador do Ceará patina nas pesquisas, mesmo criticando sem parar as gestões do PT. Mas também é fato que nunca tinha havido um "arranca-rabo" tão pesado quando o observado na semana passada. Ciro ganhou holofotes do Brasil inteiro em função das respostas de Lula e Dilma. Teria sido melhor deixá-lo falando sozinho? O petistas acabaram mordendo a isca jogada pelo pedetista? Quem ganha e quem perde com essa briga? Quais os reflexo dela no contexto cearense, em que PT e PDT são aliados e tentam se manter juntos para as eleições de 2022? Essas e outras questões serão discutidas no episódio #156 do Jogo Político. Participam do programa os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista de Política; Carlos Holanda, repórter de Política; e Ítalo Coriolano, editor digital de Política. O Jogo Político está semanalmente na Apple podcasts, Spotify, Amazon Music, Google Podcasts e Radio Public.

Jogo Político

#156: Lula e Dilma morderam a isca de Ciro Gomes?

O Jogo Político desta semana discute a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que vetou o trecho de uma nova lei que previa a oferta gratuita de absorventes higiênicos e outros cuidados básicos de saúde menstrual.

#155 - O que o veto à distribuição de absorventes diz sobre Bolsonaro e o Brasil

Outubro começa com um novo partido disputando o poder no País: é o União Brasil, fruto da fusão entre DEM e PSL, oficializada nesta quarta-feira, 6. A sigla já nasce grande, com mais de 80 representantes na Câmara dos Deputados - a maior bancada dentre todas -, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e partidário. No total, cerca de R$ 160 milhões previstos para 2022. Será a primeira vez em duas décadas que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato do então presidente Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes. Mas será que o União Brasil vai conseguir manter essa força até as disputas eleitorais? Isso porque existem interessantes conflitantes dentro da legenda recém-criada. Há deputados que querem apoiar o presidente Jair Bolsonaro, como é o caso de Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). Existem outros que são críticos ferrenhos do chefe do Executivo, a exemplo de Kim Kataguiri (DEM-SP) e querem o União na oposição. Quem fica e quem sai da sigla? Que outros nomes serão atraídos? E na hora do "vamos ver", do teste das urnas, o União Brasil conseguirá eleger um bom número de parlamentares e governadores, se mantendo um grande partido? São essas algumas das questões que serão discutidas no episódio #154 do Jogo Político. Estão no Jogo Político os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista de Política; Carlos Mazza, repórter de Política e colunista; Ítalo Coriolano, editor digital de Política. O Jogo Político está semanalmente na Apple podcasts, Spotify, Amazon Music, Google Podcasts e Radio Public.

#154 - Os desafios do União Brasil para se manter um superpartido

O senador Tasso Jereissati (PSDB) não concorrerá nas prévias do PSDB para presidente da República e, como já havia dito que não concorrerá mais ao Senado, caminha para se despedir da política. Na disputa tucana, ele declarou apoio ao governador gaúcho Eduardo Leite para ser candidato a presidente. O que representa a possível aposentadoria política de Tasso? Qual o peso do PSDB no processo eleitoral? Qual o rumo da chamada terceira via eleitoral? E o que esperar dos novos protestos que a oposição a Jair Bolsonaro planeja para o dia 2 de outubro? Esses são os temas do episódio #153 do Jogo Político. Estão no Jogo Político os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista de Política; Carlos Mazza, repórter de Política e colunista; e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política. O Jogo Político está semanalmente na Apple podcasts, Spotify, Amazon Music, Google Podcasts e Radio Public.

#153: Tasso fora da política, o rumo da 3ª via e o que esperar dos atos de 2/10

A passagem do presidente Jair Bolsonaro por Nova York, onde abriu a Assembleia Geral das Nações Unidas, é sem dúvida um marco. O discurso foi uma parte, mas houve muito mais que isso. Único chefe de Estado entre as grandes nações a se declarar não vacinado, comendo pizza na calçada para encenar simplicidade, mas cuja razão estava mais na restrição a frequentar ambiente interno de restaurantes. O ministro da Saúde dando cotoco para manifestantes contrários, e depois sendo ele diagnosticado com Covid-19. Um dos dois membros da comitiva que testaram positivo, o que acabou por suspender todos os contatos presenciais que a delegação brasileira teria. No meio disso tudo, o discurso de Bolsonaro falando de tratamento precoce, contra passaporte ou qualquer obrigação relacionada à vacina, apregoou o "tratamento precoce", defendeu a política ambiental, buscou atrair investidores, reivindicou assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, mencionou as manifestações de 7 de setembro, criticou a imprensa e disse que o Brasil estava à beira do socialismo antes de ele tomar posse. Qual o saldo de tudo isso? Este é o tema do Jogo Político episódio 152. Estão no Jogo Político os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista de Política; Carlos Mazza, repórter de Política e colunista; e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política.

#152: A imagem do Brasil que Bolsonaro deixa na ONU

Depois do 7 de setembro veio o 12 de setembro. Entre as datas, mais que cinco dias decorridos, dois campos políticos em confronto. Depois das manifestações da base do presidente Jair Bolsonaro, foi a vez da oposição, ou de uma parte dela. Atos bem menores que os bolsonaristas, sem apoio do PT. Qual o reflexo político das manifestações para Bolsonaro e para a a oposição? Qual o poder de fogo dos opositores hoje? Esse é o tema do episódio 151 do Jogo Político.A hipótese de terceira via sai fragilizada dos atos? Ciro Gomes (PDT) participou na Avenida Paulista, na maior manifestação do Brasil. Mas, em Fortaleza, o ato foi minguado. O cirismo não aderiu no Ceará? E o PT, estava errado ao não aderir?Participam do Jogo Político #151 o editor-chefe de Opinião do O POVO e colunista, Guálter George; o repórter de Política e colunista Carlos Mazza e o editor de Cotidiano e colunista de Política, Érico Firmo.

#151: Bolsonaro mais forte após atos da oposição. PT errou em não ir?

O presidente Jair Bolsonaro comandou manifestações de 7 de setembro pelo Brasil, com desafio aberto ao Supremo Tribunal Federal (STF), anúncio de que não cumprirá decisões do ministro Alexandre de Moraes e ameaças. Mostrou o tamanho do apoio que possui e agitou aqueles que estão ao seu lado. Porém, isolou-se ainda mais, despertou reações e reduziu margem de manobra. No fim das contas, o saldo é positivo ou negativo para o presidente? Esse é o tema do episódio 150 do podcast Jogo Político.Os jornalistas do O POVO consideram que Bolsonaro conseguiu, sim, levar muita gente às ruas. Mas, em quantidade insuficiente para atender aos seus propósitos de intimidar os outros poderes. Bolsonaro apostou alto e sai perdendo, consideram os analistas.Participam do Jogo Político #150 o repórter de Polícia do O POVO, Carlos Holanda, que cobriu in loco os atos; o editor-chefe de Opinião e colunista, Guálter George; e o editor de Cotidiano e colunista, Érico Firmo.

#150: Qual o saldo do 7 de setembro para Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro estimula manifestações de apoiadores na próxima terça-feira, 7 de setembro. Mobilização que levanta preocupação desde a presença de militares até os propósitos que podem afrontar a própria democracia. O que pretende Bolsonaro? O que, afinal, ocorrerá em 7 de setembro de 2021? Há risco real à democracia? Pode haver golpe? Ou Bolsonaro está blefando? Este é o tema do episódio 149 do podcast Jogo Político.Participam do episódio os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista do O POVO, Carlos Holanda, repórter de Política, e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política.

#149 - 7 de setembro: ameaça ou blefe de Bolsonaro?

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou o fim de semana no Ceará onde, muito mais que agenda pública, ele fez política e se mexeu nos bastidores. Encontrou antigos e novos adversários. Esteve com Tasso Jereissati (PSDB), Cid Gomes (PDT), Eunício Oliveira (MDB), além de Psol e PCdoB. Com Camilo Santana (PT) passou bastante tempo. O que Lula pretende com articulação tão ampla? Quais os resultados pode ter? Quais os reflexos para a política do Ceará e para esses políticos? Esse é o assunto do episódio 148 do Jogo Político.Estão no Jogo Político os jornalistas Tânia Alves, coordenadora de Jornalismo Impresso, Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista de Política; Carlos Mazza, repórter de Política e colunista; e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política.O Jogo Político está semanalmente na Apple podcasts, Spotify, Amazon Music, Google Podcasts e Radio Public.

#148 - Tasso, Cid e Eunício: como Lula mexe com os políticos cearenses

O presidente Jair Bolsonaro, na visita ao Ceará na última sexta-feira, 13, manifestou apoio a Capitão Wagner (Pros) na já anunciada intenção de ser candidato a governador. "Eu não acho, eu tenho certeza que assim como o Brasil tem um capitão, o Ceará terá brevemente um capitão também", afirmou o presidente em Juazeiro do Norte. Qual o impacto do apoio de Bolsonaro a Wagner? O que Wagner ganha? E, pode haver consequências negativas, diante da rejeição que o presidente sofre em lugares do Nordeste, em particular? Este é o tema do episódio #147 de Jogo Político.Na eleição de 2020, Bolsonaro já havia declarado apoio ao capitão cearense. Wagner agradecia, mas evitava citar o presidente em campanha. Para o ano que vem, há uma diferença: Bolsonaro também deverá ser candidato, disputando a reeleição. E não parece ser da personalidade dele dar apoio a alguém sem reciprocidade.Estão no Jogo Político os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista de Política; Carlos Mazza, repórter de Política e colunista; e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política.

#147: O que Capitão Wagner ganha e o que pode perder com apoio de Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro anunciou visita ao Ceará e dias depois será a vez do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas eleições de 2014 e 2018, os eleitores da região foram a grande força do PT, decisivos para a vitória apertada em 2014 e para garantir ao menos que houvesse segundo turno em 2018. Lula trabalha para manter essa força. Bolsonaro tenta avançar nesse eleitorado. Pelo menos para redução de danos. Entre as armas, o auxílio emergencial, o anúncio da versão repaginada do Bolsa Família e indicação de um nordestino, Ciro Nogueira (PP-PI) para ministro-chefe da Casa Civil.Nas forças de oposição, a maior parte da geração de governadores que irrita Bolsonaro chega ao fim dos mandatos: Flávio Dino (PSB-MA), Paulo Câmara (PSB-PE), Renan Filho (MDB-AL), Rui Costa (PT-BA), Wellington Dias (PT-PI) e Camilo Santana (PT-CE) não poderão concorrer à reeleição. Conseguirão emplacar sucessores? Conseguirá Bolsonaro governadores mais simpáticos a ele?Estes são assuntos do Jogo Político #146, que tem a participação dos jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista de Política; Carlos Mazza, repórter de Política e colunista; e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política.

#146 - Bolsonaro e Lula, quem leva a melhor na disputa pelo Nordeste

O ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) tem retorno a Fortaleza previsto para este mês. Ele passou temporada em São Paulo após deixar a Prefeitura e se articula com objetivo de ser o candidato da base de situação a governador do Ceará. Como provável adversário tem um velho conhecido: o deputado federal Capitão Wagner (Pros). Antes, porém, precisa conseguir ser o escolhido nas articulações internas. Pois, além dele o secretário Mauro Filho (PDT) sonha em ser o nome pedetista na disputa.O episódio 145 do Jogo Político debate o que Roberto Cláudio precisa fazer para confirmar o favoritismo para ser o candidato governista nas eleições 2022 — vencê-la é outra história. Uma tarefa do ex-prefeito é assegurar o apoio interno, tarefa na qual larga em vantagem. Mas, talvez a missão mais trabalhosa seja construir vínculos e garantir não apenas o apoio, como a simpatia dos prefeitos do Interior.E, quanto a Capitão Wagner, qual o significado da provável troca de partido para se filiar ao PSL, ex-partido de Bolsonaro e força mais assumidamente de direita na política brasileira?Participam do Jogo Político os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista de Política; Carlos Mazza, repórter de Política e colunista; e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política.

#145: O que Roberto Cláudio precisa para ser candidato a governador

A ida do senador Ciro Nogueira (PP-PI) para comandar a Casa Civil do governo Jair Bolsonaro inaugura novo momento da administração, com o centrão dando as cartas. O senador piauiense tem antiga relação com o Ceará, nos vínculos familiares, amizades e também na política. O que muda para o governo Bolsonaro e para a política no Ceará? Esse é o assunto do episódio 144 do podcast Jogo Político.Ciro é sobrinho do empresário, ex-deputado estadual e ex-deputado federal pelo Ceará, Etevaldo Nogueira. Que, inclusive, foi um dos organizadores do velho centrão, na Assembleia Nacional Constituinte. Hoje tem como principal aliado no Estado o deputado federal AJ Albuquerque (PP), filho de Zezinho Albuquerque (PDT), secretário das Cidades do governo do petista Camilo Santana e aliado de longa data dos Ferreira Gomes. Com Ciro Nogueira, e o PP, fortalecidos com Bolsonaro, que implicações há para a família Albuquerque e a política cearense?Participam do Jogo Político #144 o editor-chefe de Opinião e colunista do O POVO, Guálter George, e o editor de Cotidiano e colunista de Política, Érico Firmo.

#144 - O impacto para o Ceará de Ciro Nogueira na Casa Civil

A CPI da Pandemia entrou em recesso, após ter prorrogação aprovada para funcionar por mais 90 dias. Entre questionamentos, disputas, descobertas e críticas, qual o balanço da comissão até agora? Este é o tema do episódio 143 do Jogo Político.Jornalistas do O POVO analisam as principais linhas de investigação, o que há de consistente até agora. O presidente Jair Bolsonaro se complica? A CPI está certa ou errada em não se debruçar sobre os governadores? Por que o Consórcio Nordeste não foi até agora investigado?Também é analisado o desempenho dos senadores cearenses. Como Tasso Jereissati (PSDB) e Luis Eduardo Girão (Podemos) têm se saído?Fazem o Jogo Político #143 os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista do O POVO; Carlos Mazza, repórter e colunista de Política; e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política.

#143 - #143: O balanço da CPI da Covid e as participações de Girão e Tasso

O presidente Jair Bolsonaro tem repetido insistentemente que, se não houver voto impresso na eleição do ano que vem, não haverá eleição. Insiste que só aceitará o resultado se houver voto auditável. E insinua que, com voto apenas em urna eletrônica, tudo já estará armado para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser eleito. Há chance real de Bolsonaro dar um golpe? Quais as condições para que isso ocorra? Esse é o tema do episódio 142 do Jogo Político.Bolsonaro reúne as condições para impedir a realização das eleições? Ele tem respaldo e apoio? Quais circunstâncias seriam necessárias? Qual a estrutura institucional para evitar uma ruptura no processo democrático? As falas de Bolsonaro terão consequência para ele?Fazem o Jogo Político #142 os jornalistas Guálter George, editor-chefe de Opinião e colunista do O POVO; Carlos Mazza, repórter e colunista de Política; e Érico Firmo, editor de Cotidiano e colunista de Política.

#142: Bolsonaro tem chance de dar um golpe?

Podcast de debate e análise sobre política nacional, com enfoque também para a disputa de poder no Ceará. Jornalistas do Grupo de Comunicação O POVO falam sobre as notícias da semana, o cenário político, os bastidores do jogo de poder nacional, com muita opinião e bom humor.Assine o podcast no iTunes (e avalia a gente): http://bit.ly/jogoprssitunesSegue a gente no Spotify: http://bit.ly/jogopspotifySegue a gente no Deezer: http://bit.ly/jogopdeezer

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