Desde o último domingo, dia 15 de março, o Ceará elevou o nível de alerta ao novo coronavírus após a confirmação dos primeiros casos no estado. No começo de fevereiro, a Secretaria da Saúde divulgou um Plano de Contingência para enfrentar à pandemia, sendo um dos primeiros estados do país a organizar as estratégias de ação. As emergências em saúde pública que o estado viverá nas próximas semanas vão nos revelar a capacidade de atuação da gestão pública e o nível de conscientização da população. Para nos ajudar a fazer essas análises e divulgar informações seguras sobre a COVID-19, esta edição do Rádio Debate tem formato de entrevista.  Nós vamos conversar com o doutor Keny Colares, médico infectologista do Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ) e doutor em Clínica Médica pela Universidade de São Paulo (USP). Ele integra o grupo de especialistas na Saúde que auxiliam as definições do Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus. Neste Rádio Debate, a gente conta ainda com a participação de Síria Mapurunga e Ana Mary Cavalcante, jornalistas da Rádio Universitária FM. Este programa teve produção de Raquel Dantas e Carolina Areal, apresentação de Pedro Vítor, Síria Mapurunga e Ana Mary Cavalcante, e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Thomas Imo/Photothek via Getty Images

Rádio Debate

Enfrentamento à COVID-19 no Ceará

O mundo vive uma crise sem precedentes. A pandemia provocada pelo novo coronavírus está nos obrigando a tomar uma medida até então impensável para o sistema de produção que rege boa parte dos países: parar! Parar as atividades, deixar de produzir. A emergência de saúde global tem derrubado a demanda de produtos e colocado em crise mercados financeiros com a queda das bolsas de valores dos principais centros do capital. Entender como esse cenário global afeta a vida das pessoas em meio à pandemia e analisar as medidas que estão sendo tomadas pelos governos estão entre os objetivos desta edição do Rádio Debate.  Participam do programa: Emiliano Aquino (por telefone), doutor em Filosofia e professor do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual do Ceará (UECE); e Fábio Sobral, também doutor em Filosofia, economista e professor dos cursos de Economia Ecológica e de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Ceará (UFC). Este programa teve produção de Raquel Dantas e Carolina Areal, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Imagem da Capa: Ilustração/Pixabay - Gerd Altmann

Efeitos da COVID-19 na Economia Mundial

Servidores públicos de diversas categorias estão se mobilizando para uma grande paralisação nacional no próximo dia 18 de março. As políticas governamentais que vem reduzindo drasticamente os investimentos e afetando diretamente os serviços públicos, além da fragilização dos direitos trabalhistas dos servidores, estão no centro das razões para a mobilização. A situação de emergência em relação à COVID-19 no Brasil aumenta especialmente a preocupação com relação ao serviço de saúde com os sucessivos congelamentos e cortes de gastos. Para discutir sobre as pautas de reivindicação do Dia de Paralisação Nacional dos Servidores Públicos – 18M, esta edição do Rádio Debate conversa com:  Patrícia Gomes, presidente do Sindifisco - Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal, pela Delegacia Sindical no Ceará; Ravenna Guimarães, presidente do Sindicato dos Assistentes Sociais no Ceará e do Conselho Estadual de Assistência Social (CEAS); e André Ferreira, professor do Departamento de Teoria Econômica da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (ADUFC). Este programa teve produção de Raquel Dantas e Carolina Areal, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

18M – Paralisação Nacional dos Servidores Públicos

No século XX, a ideia de “revolução sexual” encontrou terreno cultural fértil para questionar padrões e regras de comportamento diante da sexualidade. Hoje, com os pés no século XXI, falar sobre “liberdade sexual” pode significar ao mesmo tempo avanço nas ideias que impulsionaram a noção de revolução sexual do século XX e uma concepção que se deve reprimir em nome de códigos morais mais conservadores. No centro deste debate sobre liberdade sexual estão as mulheres. E é sobre esse tema que esta edição do Rádio Debate vai discutir no último programa da Semana Especial “Mulheres em Luta”, em alusão ao 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres. Para discutir sobre mulheres e liberdade sexual, o programa de hoje conversa com:   Celecina Sales, professora do curso de Graduação de Gestão de Políticas Públicas e dos Programas de Pós-Graduação em Educação e de Avaliação de Políticas Públicas da Universidade Federal do Ceará (UFC). É também coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Gênero, Idade e Família; Lídia Rodrigues, integrante do Fórum Cearense de Mulheres e do grupo Tambores de Safo, que através da música e da arte contribui para a promoção do pensamento crítico feminista; e Paula Brandão, professora doutora da graduação e Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará (UECE), e integrante do Núcleo de Atendimento Humanizado para Mulheres em Situação de Violência. Este programa teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Imagem da Capa: "Mujer libre", de Raúl Fernando Zuleta

Mulheres em Luta - Mulheres e Liberdade Sexual

A busca por um parto seguro é certamente a expectativa de qualquer mulher em gestação. Para isso, alguns fatores são essenciais. Acesso a informações confiáveis para que a mulher possa se sentir segura ao longo da gravidez; garantia de que suas decisões sobre o parto serão respeitadas; além de um serviço de saúde humanizado que não a coloque em situações arriscadas à sua vida e à vida do bebê. Mas estas condições não fazem parte da experiência de parto de muitas mulheres. Além de violências psicológicas, abusos e maus tratos estão entre as violências físicas sofridas pelas gestantes. Segundo a Organização Panamericana da Saúde, cerca de 830 mulheres morrem todos os dias no mundo por causas evitáveis relacionadas à gestação e ao parto. Para discutir sobre violência obstétrica e parto humanizado, esta edição do Rádio Debate conversa com:  Liduína Rocha, médica ginecologista e obstetra e presidente da Associação Cearense de Ginecologia e Obstetrícia; Krys Rodrigues, doula e psicóloga na equipe Maiêutica, e mãe do Iago; e Aline Veras, professora da Pós-Graduação em Saúde Coletiva e do curso de Medicina da Universidade de Fortaleza (Unifor), e também médica obstetra e ginecologista. Este programa teve apresentação de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Reprodução/Internet

Mulheres em Luta - Violência Obstétrica e Parto Humanizado

A dominação social dos homens em relação às mulheres passa pela desestruturação dos saberes femininos, que lhes garantiam processos de autoconhecimento. Este domínio se sustenta pela construção de códigos e práticas de isolamento das mulheres e pela introjeção da vergonha sobre a condição feminina. Um movimento recente de integração entre mulheres tem recuperado o que foi rechaçado socialmente através desse domínio patriarcal. Círculos de mulheres, diálogos e movimentos pela retomada do autoconhecimento vêm transformando o plano pessoal e coletivo e a interação das mulheres com o mundo.  Para discutir sobre círculo de mulheres e autoconhecimento, esta edição do Rádio Debate recebe:   Luciana Benevides, terapeuta integrativa e facilitadora de círculos de mulheres;  Raquel Guimarães, socióloga que pesquisa sobre mulheres desde a graduação e atualmente é doutoranda no Programa de Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC), com pesquisa sobre círculos de mulheres e Sagrado Feminino; e Alana Alencar, mestre em Psicologia, trabalha com Psicologia Comunitária e é facilitadora de Biodança, pesquisadora de Ginegocologia Natural e aprendiz de Doula. Este programa teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Reprodução/Internet

Mulheres em Luta - Círculo de Mulheres e Autoconhecimento

Muitos fatores influenciam diretamente o acesso e permanência das mulheres em diferentes áreas de conhecimento no Ensino Superior. Atualmente elas são a maioria com título de doutorado no Brasil, dado que coloca o país entre as nações mais equânimes nesse quesito. Por outro lado, esse aparente equilíbrio esconde desafios ainda profundos da participação das mulheres em determinadas áreas, como é o caso das Ciências Exatas, campo majoritariamente masculino. Diante dessa realidade, você já teve a oportunidade de encorajar uma mulher a seguir o seu interesse pela carreira nas Ciências Exatas? Ou será que foi responsável por desmotivá-la?   Nesta edição do Rádio Debate, a gente vai discutir sobre os desafios e os processos de empoderamento das mulheres nas Ciências Exatas. Participaram do programa: Hilma Vasconcelos, doutora em Física e professora do Departamento de Engenharia de Teleinformática da Universidade Federal do Ceará (UFC); Diana Azevedo, doutora em Engenharia Química, professora do Departamento de Engenharia Química e a primeira mulher a se tornar vice-diretora do Centro de Tecnologia da UFC, cargo que ocupa atualmente; e  Carina Brunehilde (por telefone), coordenadora do curso de Matemática da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Este programa teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Imagem da Capa: Reprodução/UFTM

Mulheres em Luta - Desafios e Processos de Empoderamento das Mulheres nas Ciências Exatas

Após mais um Dia Internacional de Luta das Mulheres, a pergunta que todas e todos nós devemos fazer é: por que ainda hoje há tantas razões para as mulheres denunciarem as desigualdades em relação aos homens? O que mantém essas diferenças em pleno século XXI? O domínio quase total do sistema patriarcal em nossas sociedades ao redor do mundo e o tempo de consolidação desse modelo vão nos revelar as bases estruturais do domínio dos homens e os seus efeitos na vida das mulheres. Mas, afinal, o que significa na prática o patriarcado e o que ele revela sobre nossa sociedade? É sobre esse tema que a gente discute nesta edição do Rádio Debate com:   Sarah Menezes, educadora popular e integrante do Instituto Negra do Ceará (INEGRA), Rede de Mulheres Negras do Ceará e do Coletivo Nossa Cara; Maria Isabel, mais conhecida como Mabel, estudante do curso de Serviço Social da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Participa do Grupo de Pesquisa e Extensão sobre Relações Étnico-Raciais, Gênero e Educação (GERE), e é extensionista no projeto ABC Serrinha com foco na discussão de gênero e raça com adolescentes. Atualmente pesquisa a relação entre transfobia e racismo no cotidiano de mulheres travestis e transsexuais em Fortaleza; e Danielle Maia, doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), professora efetiva da Universidade de Fortaleza (Unifor), coordenadora do Laboratório de Estudos sobre Violências contra Mulheres, Meninas e Minorias (LEVIM). Este programa teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Imagem da Capa: Lightspring/Shutterstock

Mulheres em Luta - O que o Patriarcado Revela sobre Nossa Sociedade

Você já ouviu falar de cancelamento? Já cancelou ou foi cancelado por alguém? Não estamos falando, por exemplo, de deixar de pagar a conta de luz ou de remarcar compromissos, e sim de uma prática que tem ganhado destaque na Internet. A cultura do cancelamento é destinada a personalidades, figuras públicas, marcas ou serviços flagrados em condutas reprováveis, preconceituosas ou ofensivas. São inúmeros os exemplos de cancelados, e a lista segue crescendo. MC Gui, Anitta e Woody Allen são algumas das figuras públicas que já participaram dessa lista.  Mas a cultura do cancelamento abre espaço para questionamentos: ela é efetiva? Quais as origens desse fenômeno? O que leva alguém a ser cancelado? Para debater sobre a cultura do cancelamento, esta edição do Rádio Debate conta com:   Germana Cruz, professora do Departamento de Letras Estrangeiras, curso de Letras Espanhol e pesquisadora na área dos estudos críticos do discurso com foco nas narrativas multimídias; Zé Henrique, militante do Movimento Negro Unificado – Ceará e coordenador da Associação de Pós-Graduandos da UFC; e  Yargo Gurjão, diretor da Nigéria Filmes e VetinFlix. Este programa teve produção de Raquel Dantas e Carolina Areal, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Imagem da Capa: Reprodução/Wear Your Voice Magazine

Cultura do Cancelamento

Os povos indígenas do Brasil estão sofrendo os mais duros ataques desde o fim da Ditadura Militar. O ano de 1988 marcou uma etapa fundamental em que os direitos indígenas passaram a valer na nova Constituição. Na prática, esses direitos foram sendo garantidos por meio de intensa mobilização popular ao longo dos últimos 30 anos. No entanto, os avanços significativos nas políticas indigenistas conquistados neste período estão sendo desestruturados num rápido e intenso processo. Ele envolve criminalização e acirramento dos conflitos em terras indígenas movidas pelo próprio Estado.  O movimento indígena brasileiro, independente do tempo, nunca deixou de se articular. E a maior expressão dessa articulação é o Acampamento Terra Livre. Em abril deste ano, será a décima sexta vez que indígenas de todo o país irão a Brasília para reivindicar seus direitos constitucionais e denunciar as violações que vem sofrendo. Para debater sobre o Acampamento Terra Livre e o cenário das lutas indígenas no Brasil e no Ceará, esta edição do Rádio Debate conta com:   Ceiça Pitaguary, coordenadora da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará; Cassimiro Tapeba, coordenador executivo da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME); e Cacique Renato Potiguara, professor da Educação Escolar Indígena e presidente da Associação Raízes Indígenas dos Potyguara de Crateús. Este programa teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Reprodução/APIB

Acampamento Terra Livre

Vivenciar experiências as mais diversas e percorrer uma trajetória social, acadêmica e política como a de Clodomir de Morais é um feito raro. De menino da zona rural baiana à estudante, músico e operário na fervilhante e desigual capital paulista das décadas de 1940 e 1950. Foi também sociólogo, advogado, jornalista, professor e consultor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).  Mas o que atravessa todas essas experiências é a sua íntima e corajosa solidariedade em se dedicar às lutas do povo. E é sobre Clodomir de Morais que temos o prazer de conversar com três pessoas que nos ajudarão a remontar um mapa afetivo e político de seu legado e dos efeitos de sua atuação na história social brasileira.   Participam desta edição do Rádio Debate: Maria Inês Escobar, professora do curso de Economia Ecológica da Universidade Federal do Ceará (UFC), com ênfase nos estudos sobre questão agrária e economia ecológica, e integrante do Grupo de Trabalho Políticas de Classe e Ações Étnico-Raciais da ADUFC-Sindicato; Sebastião Araújo, professor, mestre em Planejamento e Gestão de Políticas Públicas e servidor público. Foi consultor da FAO como perito em capacitação massiva do Programa Nacional de Geração de Emprego e Renda em Áreas de Pobreza, método criado por Clodomir de Morais; e Indiana Nomma, cantora, produtora e filha de Clodomir de Morais. Este programa teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Divulgação

Trajetória de Clodomir de Morais e as Lutas Populares

Até dezembro de 2014, o Ceará contava com 528 sítios arqueológicos cadastrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Mas esse número pode ser infinitamente maior. Alguns pesquisadores estimam que deve haver cerca de 15 mil sítios arqueológicos no nosso estado,  somando os já contabilizados e os que ainda permanecem sem cadastro. Pra muitos cearenses, essa riqueza patrimonial não é conhecida, e a própria arqueologia pode parecer uma área distante e de difícil acesso. Com a intenção de construir pontes com outras áreas de conhecimento e praticar uma arqueologia que aproxime a população da sua própria história, nasce a abordagem da “Arqueologia Social Inclusiva”. E é sobre ela que esta edição do Rádio Debate vai discutir, além de tentar compreender a situação dos sítios arqueológicos em nosso território. Para isso contamos com:  Agnelo Queiroz, mestre em Arqueologia pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e coordenador do curso de Pós-Graduação em Arqueologia Social Inclusiva da Universidade Regional do Cariri (URCA), realizado em parceria com a Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri através do Instituto de Arqueologia do Cariri Doutora Rosiane Limaverde; Tertuliano de Melo Neto, pesquisador e pós-graduando do curso de Arqueologia Social Inclusiva e diretor do Museu Tertuliano de Melo em Ibaretama; Thalison Santos, arqueólogo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) - Superintendência do Ceará; e Roberto Bonfim, jornalista e documentarista. Seu mais recente trabalho, o documentário Vestígios Pré-Coloniais Cearenses, explora alguns dos sítios arqueológicos do estado e mostra a relação das comunidades desses territórios com o patrimônio histórico.  Este Rádio Debate teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Reprodução/URCA

Arqueologia Social Inclusiva

Nesta edição do Rádio Debate, a gente vai falar de atores muito comuns e importantes na nossa alimentação há séculos. Apesar de invisíveis e muitas vezes desconhecidos, boa parte do que comemos diariamente não seria viável sem a sua existência. Estamos falando dos microorganismos e do seu papel nos processos de fermentação de alimentos. Você sabe dizer o que é fermentação, como funciona e para que de fato ela serve? É a partir destas indagações que o programa explora o tema da Fermentação e da Cultura Alimentar com:  Vicente Monteiro, pesquisador e cervejeiro (produtor de cerveja artesanal);  Kerla Alencar, padeira, membro do Observatório Cearense da Cultura Alimentar (OCCA), jornalista e apresentadora do podcast Boca Livre; e Paulo Henrique Machado, professor do curso de Bacharelado em Gastronomia e do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Ceará. Este programa teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Shutterstock 

Fermentação e Cultura Alimentar

Um passeio histórico por quase um século do carnaval de Fortaleza revela as transformações da folia na capital cearense. Dos corsos nas ruas da cidade até a efervescência de novos blocos a partir dos anos 2000, passando pelos carnavais nos clubes e pela folia deslocada para as praias do litoral cearense. Para nos conduzir nesse passeio carnavalesco através do tempo, esta edição do Rádio Debate conta com: Vanda Borges, doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), que pesquisou o carnaval de Fortaleza entre 1936 e 2000;  Tiago Porto, historiador e Integrante do bloco Luxo da Aldeia; e Lourdes Macena, professora do curso de Artes do IFCE, também pesquisadora das agremiações de Fortaleza de 2016 a 2018.  Este Rádio Debate teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Mateus Dantas/O Povo

Transformações do Carnaval em Fortaleza

Pergunte a uma mulher: “Você já sofreu assédio?” Pergunte a várias! Certamente a resposta “sim” será unanimidade. Apesar de já ser tipificado como crime desde 2018, o assédio sexual precisa ser amplamente discutido na sociedade porque ainda há um longo caminho de educação dos homens. Campanhas como o “Não é Não!” ganharam força especialmente no Carnaval, quando as queixas de violência sexual costumam aumentar até 20%. O dado foi divulgado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Com o Carnaval chegando, a gente achou fundamental voltar a tratar do tema nesta edição do Rádio Debate!  Para debater sobre Assédio Sexual no Carnaval, contamos com:  Jord Guedes, assistente social do Juizado da Mulher, além de cantora e compositora;  Juliana Eva, professora, cantora e vocalista do coletivo Damas Cortejam, que se apresenta no ciclo carnavalesco promovendo uma festa feminista com representatividade e empoderamento das mulheres; Giovanna Santiago, advogada e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), com pesquisa sobre direito à cidade, mobilidade urbana e assédio de rua em Fortaleza; e Maia Neto, psicólogo clínico e pesquisador sobre masculinidades negras.  Este Rádio Debate teve produção de Raquel Dantas, apresentação de Pedro Vítor e operação de áudio de João Pedro. Foto da Capa: Reprodução/Internet

Assédio Sexual no Carnaval

No ar desde 1999, o programa Rádio Debate aborda assuntos que normalmente não têm o espaço devido na imprensa convencional. São apresentados temas ligados a política, economia, religião, saúde, cultura e movimentos populares.

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